Junto ao movimento nacional, professores de mais de 160 escolas públicas de Campo Grande aderiram a greve nesta quarta-feira (26). Entre as reinvindicações, estão o pedido por melhores salários, revogação do novo Ensino Médio e adequação do plano de cargos e carreiras.
O g1 entrou em contato com a prefeitura da capital, que informou, em nota, que "os pais e alunos foram comunicados antecipadamente e que a aula será resposta posteriormente, não havendo prejuízo ao aluno".
Professores de Campo Grande se uniram na praça Ary Coelho, na região central, e caminharam da avenida Afonso Pena até em frente à sede da prefeitura da capital. Na caminhada, palavras de ordem foram entoadas e placas pediam adequação do piso salarial, ajuste de carga horária e revogação do Novo Ensino Médio.
“A Rede Municipal de Educação de Campo Grande aderiu à greve nacional defendendo as pautas de valorização da educação pública do país. O fato é que a educação tem muito que avançar ainda, principalmente no cumprimento do piso salarial. A Reme acumula uma defasagem no piso 20h, que chega próximo aos 90%. Por isso, a educação vai parar! A atual legislação prevê um aumento de 40,57% no mês de maio e 10,3% no mês de outubro para o magistério da Reme. A prefeitura de Campo Grande precisa debater com a categoria, sobre o cumprimento da legislação”, pontua o presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP-MS) , professor Gilvano Bronzoni.
Segundo a Rede de Ensino Municipal de Campo Grande (Reme-CG), das 205 unidades, 163 aderiram a paralisação nacional.