Saúde

MS está perto de zerar fila antiga de cirurgia eletiva, aponta balanço

Procedimentos tiveram aumento significativo na espera durante a pandemia de covid-19



Mato Grosso do Sul é um dos cinco Estados citados como mais próximos de zerar a fila de espera por cirurgia eletivas, que acabaram aumentando significativamente durante a pandemia de covid-19. A previsão consta em balanço do Ministério da Saúde sobre os resultados alcançados em 2023.

Os demais são Tocantins, Sergipe, Piauí e Paraíba. A análise se baseia em dados coletados até outubro do ano passado, referentes aos procedimentos feitos com apoio do Programa Nacional de Redução de Filas, lançado em fevereiro pelo Governo Federal para envio de recursos e equipes técnicas a todos os Estados.

Em Mato Grosso do Sul, R$ 7,9 milhões recebidos pelo programa federal foram somados a R$ 45 milhões do governo estadual. Assim, o governo estadual criou o MS Saúde - Mais Saúde, Menos Fila.

Os atendimentos começaram em 10 de julho do ano passado e seguirão até que sejam atingidas cerca de 15 mil cirurgias declaradas como em espera pelo próprio Estado, além de consultas e exames diagnósticos.

Meta - Questionada sobre quantas cirurgias eletivas fez em 2023, no total, e quanto falta para atingir a meta, a Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul não retornou à reportagem até a publicação desta matéria.

Ainda de acordo com o balanço do Ministério da Saúde, em todo o Brasil, a quantidade de cirurgias eletivas represadas durante a pandemia, informadas ao Ministério da Saúde pelos Estados, teve redução de 70% em relação à meta de 500 mil. Isso dá em torno de 350 mil procedimentos.

Segundo a pasta federal, as cirurgias mais listadas como feitas foram: de catarata, retirada da vesícula biliar, de hérnia, remoção de hemorroidas e retirada do útero.

Já em Mato Grosso do Sul, conforme dito em agosto do ano passado pela gerente de gestão estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso, as cirurgias de ortopedia são as campeãs em demanda.