Campo Grande tem se destacado como um polo promissor para o agronegócio, impulsionando o crescimento econômico da região. Durante uma sessão na Câmara Municipal, o vereador Claudinho Serra (PSDB) exaltou os números positivos do setor, ressaltando sua importância para a cidade. De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (1), o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil registrou um crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando um valor total de R$ 2,6 trilhões.
Enquanto outros setores da economia enfrentaram desafios, o agronegócio se tornou a mola propulsora de Campo Grande. O comprometimento e a dedicação dos produtores rurais têm refletido em um país produtor, que atua de maneira sustentável e consciente em relação ao clima. O setor agropecuário foi o grande destaque desse crescimento, apresentando um aumento expressivo de 21,6% no primeiro trimestre de 2023, marcando a maior alta desde o quarto trimestre de 1996.
O crescimento do agronegócio também tem sido evidente na geração de riqueza em Campo Grande ao longo da última década. Segundo o SIGA-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), a agropecuária registrou um avanço de 169,9% nesse período. Esse crescimento é resultado da expansão da produção agrícola em áreas antes ocupadas por pastagens, com mais de 106 mil hectares convertidos, sendo a maioria destinada à produção de grãos e florestas plantadas, principalmente o eucalipto.
Enquanto o setor agropecuário teve um crescimento expressivo de 21,6%, a indústria e o setor comercial registraram um aumento de apenas 0,5% no primeiro trimestre de 2023. Esses números reforçam a importância do agronegócio como um dos principais pilares da economia de Campo Grande.
Dentro desse cenário, alguns segmentos têm se destacado. O setor canavieiro, por exemplo, apresentou um aumento de 469% no volume de produção ao longo da última década. Na pecuária, a piscicultura e a suinocultura tiveram crescimentos notáveis, com um aumento de 14,44% na criação de suínos e impressionantes 257% na produção de pescado entre 2017 e 2022.
Além disso, a horticultura tem ganhado espaço significativo nos últimos anos, contribuindo para a diversificação do setor. A produção de mandioca teve um crescimento de 98,3% em 2020 em comparação com 2010, sendo um item indispensável na mesa do campo-grandense. As frutas também têm ocupado uma área 45% maior do que há uma década, evidenciando o crescimento e diversificação desse segmento.
