Policial

Mato Grosso do Sul registra o quinto feminicídio do mês: mulher de 65 anos é assassinada por asfixia

De acordo com o delegado Edson Leandro Santiago, a polícia inicialmente recebeu a informação de um possível caso de morte natural ou suicídio. No entanto, ao chegar ao local, os agentes encontraram indícios de crime, como sinais de que a vítima havia



Mais um crime brutal de feminicídio foi registrado em Mato Grosso do Sul. Na manhã desta segunda-feira (24), a Polícia Civil encontrou o corpo de uma mulher de 65 anos em uma quitinete na região central da cidade. O principal suspeito, identificado como Vanderson dos Santos, companheiro da vítima, foi localizado e preso horas depois.

De acordo com o delegado Edson Leandro Santiago, a polícia inicialmente recebeu a informação de um possível caso de morte natural ou suicídio. No entanto, ao chegar ao local, os agentes encontraram indícios de crime, como sinais de que a vítima havia sido arrastada do lado de fora até o interior da residência.

As investigações apontam que o feminicídio ocorreu entre a noite de domingo (23) e a madrugada de segunda-feira (24). Após coletar informações, a polícia identificou Vanderson como o principal suspeito e acionou as equipes de Caarapó, uma vez que a estrada da região poderia ser sua rota de fuga. Durante as buscas, ele foi localizado e tentou despistar os agentes trocando de camiseta, mas acabou reconhecido e preso.

Durante o interrogatório, Vanderson confessou o crime, relatando que matou a companheira por esganadura após uma discussão em um terreno baldio, a cerca de 100 metros da quitinete onde moravam. Em seguida, ele teria arrastado o corpo até a residência. O motivo do desentendimento entre o casal ainda está sob investigação.

A escalada da violência

Este é o quinto caso de feminicídio registrado no estado apenas no mês de fevereiro. Um dos casos mais recentes ocorreu em Água Clara, a 193 quilômetros de Campo Grande, onde a empresária Mirieli Santos, de 26 anos, foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro, Fausto Júnior Aparecido de Oliveira, que continua foragido.

As autoridades reforçam a importância da denúncia em casos de violência doméstica e pedem apoio da população para prevenir novos crimes.