O presidente Lula (PT) participou, nesta segunda-feira (20), do lançamento da nova versão do "Mais Médicos". Rebatizado de "Mais Médicos para o Brasil", o programa passa a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e promete priorizar profissionais brasileiros.

Durante o evento, Lula destacou que estrangeiros também serão considerados se faltarem profissionais: “Queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros formados adequadamente. Se não tiver, vamos dar oportunidade a brasileiros formados no exterior ou estrangeiros que atuem no Brasil. Se ainda não tiver, faremos um chamamento para que médicos estrangeiros ocupem essa tarefa”.

“O que importa não é saber a nacionalidade do médico, e sim a do paciente, que é um brasileiro precisando de atendimento", afirmou o petista. Ele ressaltou que, no passado, o "Mais Médicos" foi um “sucesso extraordinário”, mesmo com as acusações feitas contra o programa, e essencial para pessoas das pequenas e médias cidades do país.

Segundo o governo, serão abertas 15 mil novas vagas no programa. Criado em 2013, durante a gestão Dilma Rousseff, o "Mais Médicos" ficou marcado pela contratação de profissionais cubanos.