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É FAKE informações de que prefeituras recebem 19 mil para cada óbito de Covid-19
Informação falsa vem levantando discussões e gerando polêmicas entre internautas

Imagem: Ilustrativa
Não
é verdade que as prefeituras recebem R$ 19 mil do governo federal a cada morte
registrada por Covid-19, Circula pelas redes
sociais uma mensagens dizendo que para cada óbito registrado por coronavírus o município
recebe uma quantia de 19 mil reais do governo federal, pois é esta informação é
FAKE.
Segundo
o Ministério da Saúde, a verba para o combate à pandemia é repartida de acordo
com critérios como o tamanho da população e a complexidade do serviço das
unidades do município, não o volume de óbitos.
O Ministério da Saúde esclarece que não
faz “repasse de verba por registro de morte”. “A pasta realiza o repasse de
recursos para ações e serviços públicos de saúde. Esta verba é usada por secretarias
estaduais e municipais de saúde para custeio dos serviços, aquisição de insumos
básicos para o funcionamento dos postos de saúde e de hospitais, por exemplo,
além de proporcionar equipamentos e recursos humanos a estados e municípios”.
Ou seja, os repasses não são impactados
pelo número de óbitos em decorrência do coronavírus registrados em unidades de
saúde, ao contrário do que afirmam várias mensagens falsas similares, segundo
as quais médicos são obrigados a atestarem mortes por Covid-19.
A médica Ligia Bahia, especialista em
saúde pública, ratifica que o número de óbitos não é usado como critério para
os repasses federais, e que isso não muda com a pandemia. “A afirmação não faz
o menor sentido. O sistema de transferência de recursos do Ministério da Saúde
para secretarias estaduais e delas para as municipais está relacionado com o
número de habitantes, de hospitais, de equipes de saúde da família. Esses são
os critérios para alocação de recursos. O número de óbitos, que depende do
tamanho da população e do espalhamento dos casos, não é critério. Isso nem no
Brasil nem em qualquer lugar do mundo. Jamais aconteceu, e é algo que não muda
durante a pandemia. Quanto aos critérios de remuneração, sempre são os números
de intervenções, consultas, exames realizados. São dados de atendimento. Óbito
não é objeto de transação pecuniária, nem poderia ser.”
A ideia por trás desse tipo de
informação falsa é que a crise do coronavírus no Brasil não é tão grave assim e
que dados estão sendo inflados.
A situação é, sim, muito grave, não só
pela propagação rápida do vírus, mas também pela falta de respiradores para
atender a todos os pacientes que evoluem para a forma grave da doença.
Com informações de G1