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Polícia de MS fala em 'ano cruel' com a mulher em balanço de feminicídios; veja os canais de atendimento
Estatísticas apontam 38 feminicídios no estado, sendo 11 deles na capital sul-mato-grossense.

A Polícia Civil, ao fazer um balanço dos casos de feminicídios e violência doméstica contra a mulher, fala que "2020 foi um ano cruel com as mulheres sul-mato-grossenses". Foram 38 feminicídios consumados, sendo 11 deles na capital sul-mato-grossense.
"Eu quero reforçar que o crime de feminicídio é um crime evitável e que se a mulher pedir proteção, ela conseguirá evitar um crime maior. O ciclo da violência doméstica pode ser quebrado com a solicitação de medidas protetivas e as medidas cautelares diversas, previstas na lei Maria da Penha", afirmou ao G1 a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Fernanda Félix.
No interior do estado, a mulher pode ir na delegacia mais próxima e em Campo Grande, pode ser dirigir à Deam e a Casa da Mulher Brasileira. Além disso, veja os canais de atendimento:
180 - É um telefone a nível nacional, que funciona 24 horas. Se a pessoa ligar cairá em uma central, com policiais civis e militares, que vão direcionar a ligação para o estado e município de origem. O objetivo é receber denúncias de violência, reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher e de orientar as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-as para outros serviços, se necessário.
Site da Polícia Civil - O www.pc.ms.gov.br também possui uma ouvidoria, onde a pessoa pode fazer denúncias, sendo que não é possível se identificar e tudo será apurado.
190 - É o número de telefone da Polícia Militar (PM) que deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. O número é gratuito e funciona em todo o território nacional. Logo após a queixa e, dependendo da gravidade, os policiais já destinam viaturas para o local.
Defensorias Públicas e Defensorias da Mulher (Especializadas) - São locais de assistência jurídica, que orientam e encaminham as mulheres em situação de violência. São órgãos que pertencem ao estado e fazem a defesa de cidadãs sem condições econômicas de ter advogado. Além do acesso à Justiça, elas também tem o direito de acompanharem os próprios processos.
Juizados Especializados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher - São órgãos da Justiça, com competência cível e criminal, para julgamento e a execução das causas decorrentes da prática dos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Tudo isto está previsto na Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), que prevê a criação dos Juizados, inclusive com equipe de atendimento multidisciplinar a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e da saúde.
Com informações G1 MS